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ÍNDICE

1 - Introdução
2 - Resíduos Sólidos Urbanos (RSU)
3 - Saber separar para reciclar
4 - Resíduos com maior potencial de reciclagem
5 - Resíduos Industriais
6 - Co-Incineração
7 - Tratamento Físico - Químico. Exportação Aterros Sanitários
8 - Conclusão
9 - Bibliografia
   

OPÇÕES

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Resíduos e Reciclagem


SABER SEPARAR PARA RECICLAR

A valorização passou a ser um conceito estruturante de qualquer projecto de gestão integrada de resíduos, determinante dos apelos lançados aos cidadãos para que separem os materiais recicláveis e, condicionante das opções de investimento em equipamentos de tratamento, de modo a que o lixo seja assumido como recurso renovável para reduzir o esgotamento de recursos naturais não renováveis.

Á triagem dos materiais recolhidos selectivamente, para que o lixo constitua matéria prima na indústria recicladora, e à compostagem de matéria orgânica para transformação em fertilizante agrícola, que são formas de valorização de aplicação geograficamente universais, acrescentam-se, em regiões de elevada concentração de produção de resíduos, as possibilidades de valorização em energia eléctrica ou vapor industrial a partir da incineração dos mesmos, cujas escórias são ainda susceptíveis de utilização na construção civil após a extracção dos materiais ferrosos e não ferrosos para reciclagem.

Se o vidro das garrafas e frascos que utilizamos no dia-a-dia for separado, pode ser usado para fazer vidro novo. Desta forma reduz-se a poluição atmosférica em 20 % e a água em 50 % e contribui-se para a redução do consumo de energia (menos 135 litros de petróleo por tonelada de vidro).

Fig.2 - Quantidades de embalagens declaradas até Dez/98


De um modo geral, a separação permite maior eficiência de reciclagem de materiais como o vidro, papel, metais e plásticos, com consequente poupança de energia e matérias virgens e redução da poluição.

Para recolher o papel/cartão, embalagens e o vidro que devemos separar, existem os ecopontos (estruturas de contentores individuais) e os ecocentros (parques com contentores). Nos ecocentros também se podem depositar outro tipo de material de maior dimensão. 


Fig.3 - Ecopontos


Fig.4 - Despesas dos Municípios na gestão dos resíduos

Nos ecopontos, devemos colocar as pilhas normais e pilhas botão no pilhómetro; no vidrão, garrafas e frascos de vidro ( não devendo ser colocadas: rolhas, lâmpadas, cristais, espelhos, pirex e loiças); enquanto que no embalão, devemos colocar plásticos (garrafas, garrafões, frascos, sacos e esferovites), latas, embalagens Tetra Brick (pacotes de leite, sumo e vinho); e no papelão, papeis, jornais, revistas, cartão e papel de escrita/impressão, devendo-se evitar os autocolantes, vegetais, pratas e papel sujo.


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