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ÍNDICE

1 - Introdução
2 - Resíduos Sólidos Urbanos (RSU)
3 - Saber separar para reciclar
4 - Resíduos com maior potencial de reciclagem
5 - Resíduos Industriais
6 - Co-Incineração
7 - Tratamento Físico - Químico. Exportação Aterros Sanitários
8 - Conclusão
9 - Bibliografia
   

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Resíduos e Reciclagem


RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS (RSU)

A maior fracção do nosso "lixo", é a matéria orgânica ( que corresponde a cerca de 35 % dos Resíduos Sólidos Urbanos), que é constituída essencialmente, por restos de comida e/ou resíduos do quintal. Neste grupo não se incluem resíduos líquidos, como efluentes de esgotos e outros líquidos de pequenos estabelecimentos comerciais.

Os impactes destes resíduos são de vários níveis: desde a poluição visual e olfactiva do lixo não recolhido e deitado fora dos locais apropriados, até à poluição dos lençóis subterrâneos e linhas superficiais de água.

Os mais sérios impactes na saúde pública e no ambiente, encontram-se os provocados pelas águas lixiviadas, provenientes de lixeiras ou aterros mal geridos, e pelos gases provenientes da queima da resíduos em lixeiras.

Há que referir também os impactes a longo prazo, também muito importantes, que têm a ver com uma má gestão dos recursos naturais, provocados pela sociedade de consumo/desperdício. Estes recursos são finitos e enquanto se continuar a enterrar e a queimar os resíduos, que são recursos transformados, a sobrevivência do ser humano estará comprometida no futuro.

Assim é necessário uma mudança de atitude perante estes recursos caminhando em direcção a uma gestão dos mesmos. Então haverá um sistema que dará preferência aos produtos reutilizáveis em primeiro lugar e aos recicláveis, sempre na visão de uma redução do recurso a substâncias tóxicas e perigosas.

 
Fig.2 - "Vamos acabar com isto"


Como já foi referido anteriormente, foi elaborado em 1996 e aprovado o Plano Estratégico dos Resíduos Sólidos Urbanos (PERSU)

De acordo com o PERSU, a quantidade anual deste tipo de resíduos a que é necessário dar destino em Portugal, foi de 3.34 milhões  de toneladas em 1995, prevendo-se a sua progressão, em 10 anos, para 4.49 milhões de toneladas.

A educação e a sensibilização ambiental, os possíveis re-arranjos institucionais que se venham a formar,  o adequado acompanhamento técnico e monitorização ambiental dos sistemas e a boa articulação e regulação dos múltiplos agentes constituem factores-chave de sucesso na implantação deste Plano.

As acções deste Plano encontram-se subordinadas a uma selecção hierarquizada de prioridades:

1ª prioridade - Prevenção

2ª prioridade - Limpeza do País

3ª prioridade - Educação

4ª prioridade - Reciclagem

5ª prioridade - Mercado de resíduos

6ª prioridade - Monitorização

Em paralelo, serão postas  em execução as seguintes regras ou acções:

> A adopção do princípio poluidor-pagador através do pagamento, pelos utentes, dos serviços de recolha, transporte e tratamento de resíduos;

> O reforço da reciclagem através da dinamização das recolhas selectivas e do estímulo da capacidade e vocação recicladora das fileiras de materiais;

> A implantação das infra-estruturas de tratamento com valorização energética (incineração) e orgânica (compostagem);

> O confinamento dos "últimos" resíduos, aqueles que não podem ter outro destino, em aterros sanitários;

> O fecho das actuais lixeiras e a sua requalificação ambiental, logo que os novos equipamentos de tratamento e de deposição estejam operacionais.

Estes resíduos orgânicos podem ser devidamente valorizados através da compostagem doméstica, que pode ser realizada nos quintais das nossas casas ou mesmo dentro de casa.

A compostagem doméstica, enquanto processo de reciclagem, permite reduzir a quantidade de resíduos produzidos nas nossas casas, mesmo no caso de quem não tenha quintal, permitindo reduzir substancialmente a quantidade de matéria orgânica a recolher e a enviar para aterro pelas câmaras municipais.

Neste caso, tratando-se de um investimento bastante inferior ao que é necessário realizar no caso da construção de grandes centrais de compostagem, poderá originar ganhos permanentes como a redução da quantidade de resíduos a recolher e a tratar ou o aumento da sensibilização da população para a gestão dos resíduos.

Este processo de "reciclagem" permite valorizar a fracção orgânica do "lixo" que produzimos em nossa casa, dando origem a um corrector de solos rico em húmus, designado por composto. A compostagem ocorre através de um processo natural de degradação biológica dos resíduos orgânicos domésticos, na presença de oxigénio. O composto produzido a partir dos resíduos orgânicos é um agente fertilizante natural que apresenta inúmeras vantagens uma vez que permite aumentar a capacidade de retenção dos nutrientes e da água e favorece  o arejamento do solo, o que permite melhorar a produção de culturas.


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